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Teia à toa

Barrão


Realizada pelo MON, a exposição “Teia à Toa” apresenta um recorte da produção do artista carioca Barrão dos últimos 20 anos, na Sala 3. Com curadoria de Luiza Mello, reúne aproximadamente 70 obras em cerâmicas multicoloridas, esculturas monocromáticas em resina e bronze, aquarelas e instalações. 

Desenhista, pintor, escultor e artista multimídia, Barrão reaproveita objetos do cotidiano e sucatas, conferindo-lhes novos significados. Intuitivo, reconfigura objetos utilitários quebrados ou danificados, tornando-os obras surpreendentes e criativas.



  • Artista

    Barrão

  • Curadoria

    Luiza Mello

  • Período em cartaz

    De 10 de julho de 2025

  • Até 30 de novembro de 2025

  • Local

    Sala 3

  • Planeje sua visita

SAIBA MAIS SOBRE A EXPOSIÇÃO

MON realiza exposição do artista contemporâneo Barrão

A exposição “Teia à Toa” apresenta um recorte da produção do artista carioca Barrão dos últimos 20 anos. Realizada pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), a mostra será inaugurada no dia 10/7, às 19h, na Sala 3. 

Com curadoria de Luiza Mello, reúne aproximadamente 70 obras em cerâmicas multicoloridas, esculturas monocromáticas em resina e bronze, aquarelas e instalações. É a primeira exposição individual do artista em Curitiba.

“Ao trazer ao público exposições como a de Barrão, o MON se destaca como um dos mais relevantes espaços para a arte contemporânea no Brasil”, afirma a secretária de estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira. Para ela, a exposição de Barrão convida a enxergar beleza, sentido e poesia onde antes havia apenas descarte. “É esse poder transformador da arte que desejamos estimular cada vez mais, aproximando o público de experiências instigantes e significativas”, pontua.

“Desenhista, pintor, escultor e artista multimídia, Barrão reaproveita objetos do cotidiano e sucatas, conferindo-lhes novos significados. Intuitivo, reconfigura objetos utilitários quebrados ou danificados, tornando-os obras surpreendentes e criativas”, explica a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

“O resultado é quase uma alusão à vida, ao imponderável que muitas vezes destrói previsões e nos deixa apenas a possibilidade de adaptação”, diz. “Barrão instiga ao inverter o sentido original dos objetos com humor, ironia e poesia”, comenta Juliana. 

A curadora informa que, ao longo de mais de quatro décadas, Barrão desenvolveu uma linguagem marcada pela intuição e pela transformação na combinação de elementos do cotidiano – objetos reconhecíveis, extraídos do nosso universo doméstico e urbano. “Em seu ateliê, prateleiras abrigam peças de origens diversas – acumuladas e organizadas por critérios tão intuitivos quanto enigmáticos. Desses fragmentos surgem esculturas híbridas que desafiam funções e estilos, sempre atravessadas por humor e ironia”, diz.

Ela explica que o título da exposição funciona como um convite à caminhada por uma floresta de formas e cores onde tudo está conectado por fios invisíveis. “Como aranhas que tecem suas tramas no ar, Barrão trabalha combinando objetos e pedaços de objetos preexistentes – cerâmicas quebradas e coladas, objetos moldados e fundidos em outros materiais, pedaços de objetos organizados em composições improváveis”, afirma Luiza. “Resina, bronze, louça: cada elemento carrega a memória do que foi e agora se apresenta como parte de algo maior”.

Barrão destaca as aquarelas presentes na mostra que, apesar de serem bidimensionais, sugerem o escultórico. “Elas têm muito a ver com o trabalho que eu desenvolvo, com a busca de relação entre os objetos”, diz.

Segundo o artista, todo o seu trabalho é construído a partir de um mundo que já existe. “São objetos que tinham outras funções e que já estavam aqui quando eu cheguei, mas que agora se associam a outros e ganham novo significado”, resume. “Eles se transformam”.

O artista
Barrão (Rio de Janeiro, 1959). Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Desenhista, pintor, escultor, artista multimídia. Autodidata, inicia sua carreira artística com o Grupo Seis Mãos, 1983–1991, formado com Ricardo Basbaum e Alexandre Dacosta. O grupo desenvolve atividades com vídeo, pinturas ao vivo, shows musicais e performances, e promove o projeto Improviso de Pintura e Música em ruas, praças públicas, faculdades etc. A primeira exposição dos três artistas teve lugar em 1983, no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Nesse ano, Barrão participa das mostras “Arte na Rua I” e “Pintura! Pintura!”, ambas na mesma cidade. Em 1984, realiza a primeira individual, “Televisões”, na Galeria Contemporânea, e participa da coletiva “Como Vai Você, Geração 80?”, realizada na Escola de Artes Visuais do Parque Lage – EAV/Parque Lage, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Recebeu o Prêmio Brasília de Artes Plásticas, no Museu de Arte de Brasília, em 1990. Produz, com Sandra Kogut, os vídeos “7 Horas de Sono” e “A Geladeira”. Faz ainda vinhetas eletrônicas para televisão, trabalhos de cenografia e capas de discos. Cria, em parceria com o artista Luiz Zerbini, o editor de vídeo e cinema Sérgio Mekler e o produtor musical Chico Neves, o grupo Chelpa Ferro, em 1995, que trabalha com escultura, instalações tecnológicas e música eletrônica.

Materiais da Exposição

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Características da exposição

Estímulo físico

Restrição de movimento

Estímulo Sonoro

Local com ruído

Estímulo Sonoro

Som inesperado

Estímulo Sonoro

Local silencioso

Estímulo Visual

Luz oscilante

Estímulo Visual

Luz natural

Estímulo Visual

Luz reduzida

Visite a exposição

Período em cartaz

Até 30 de novembro de 2025

Local

Sala 3


MON


Acesso até as 17h30


Venda de ingressos

R$ 36 inteira | R$ 18 meia-entrada
Entrada gratuita toda quarta-feira

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